
Em caso de suspeita de violência, denuncie!
A denúncia pode ser feita de forma anônima.
📞 Disque GCM – Guarda Civil Municipal | Disque 153 | Atendimento 24h, todos os dias
📞 Polícia Militar | Disque 190 | Atendimento 24h, todos os dias
📞 Conselho Tutelar | para casos envolvendo crianças e adolescentes
R. Lamartine Delamare, 153 – Centro | (12) 3955-9128 | Atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h
O que é a violência doméstica e familiar contra as mulheres?
Violência doméstica é qualquer tipo de agressão — seja física, psicológica, sexual, moral, patrimonial ou digital — cometida contra mulheres por pessoas com quem elas convivem ou já conviveram. Isso inclui familiares, parceiros atuais ou antigos, e qualquer pessoa com quem tenha existido uma relação de afeto ou proximidade.
Esse tipo de violência pode acontecer dentro de casa, mas também em outros espaços de convivência. E é importante saber: toda mulher tem direito à proteção, independentemente da idade ou da condição em que se encontra.
A lei protege meninas, adolescentes, mulheres adultas, idosas, mulheres com deficiência e todas aquelas que se reconhecem no gênero feminino, incluindo mulheres transexuais e transgêneros. Ninguém deve sofrer violência e toda mulher tem direito de viver com respeito, dignidade e segurança.
É importante saber que não só o marido, companheiro ou namorado pode ser responsabilizado se agir com violência. Também podem ser responsabilizados outras pessoas da família como pai, filho, irmão e até mesmo pessoas que não têm vínculo sanguíneo com a mulher, mas convivem com ela, como cunhado genro, etc.
Formas de Violência
Violência Psicológica
É quando a mulher é constantemente humilhada, insultada ou controlada. Isso pode incluir ciúmes excessivos, tentativas de controlar sua rotina, ofensas, xingamentos, isolamento de amigos e familiares, perseguições, ameaças, e até frases como “você está louca”. Esse tipo de violência fere a autoestima e a liberdade da mulher.
Violência Moral
Acontece quando há ofensas que atacam a honra e a reputação da mulher. Pode ser por meio de insultos como “vagabunda” ou “vadia”, mentiras espalhadas sobre sua vida, acusações sem prova, como infidelidade ou de ser uma “má mãe”. Tudo isso visa destruir a imagem e a dignidade da mulher.
Violência Física
Envolve qualquer tipo de agressão ao corpo, como tapas, empurrões, socos, puxões de cabelo, queimaduras, uso de objetos ou armas para ferir, estrangulamento e até tortura. Esse tipo de violência pode deixar marcas visíveis, mas o trauma também pode ser emocional e profundo.
Violência Sexual
Ocorre quando a mulher é forçada a ter relações sexuais sem querer, seja por meio de ameaças, intimidação ou força física. Também inclui obrigar a fazer práticas sexuais que não deseja, impedir o uso de métodos contraceptivos, forçar uma gravidez ou um aborto, ou ainda obrigar a assistir pornografia contra a sua vontade.
Violência Patrimonial
É quando o agressor danifica ou destrói os bens e pertences da mulher, como documentos, roupas, objetos pessoais, celulares ou ferramentas de trabalho. Também inclui controlar ou impedir o uso do seu dinheiro, ou maltratar animais de estimação como forma de castigo ou ameaça.
Violência Virtual
Acontece no ambiente digital, por meio de redes sociais, aplicativos ou mensagens. Envolve ameaças, ofensas, humilhações, divulgação de vídeos ou fotos íntimas sem consentimento, além de ataques que ferem a dignidade da mulher de forma pública ou privada.
Quem é a Rede?
Essa rede foi criada para unir forças e trabalhar de forma integrada em Jacareí, reunindo diversos serviços públicos e representantes da sociedade. Participam dessa articulação as áreas de Saúde, Assistência Social, Educação, Habitação, Emprego e Renda, Cultura, Esporte e Lazer, além de órgãos do sistema de justiça, como a Defensoria Pública, o Ministério Público e o Judiciário. Também fazem parte a Segurança Pública, com a Delegacia da Mulher, Polícia Civil e Guarda Civil Municipal, e representantes da sociedade civil, como movimentos de mulheres, conselhos municipais, organizações sociais e universidades.
Nosso compromisso é construir, em conjunto, caminhos para prevenir a violência doméstica e desenvolver políticas públicas que protejam e acolham as mulheres. Queremos garantir que todas tenham acesso à informação, apoio e oportunidades para viver com dignidade e segurança.
Serviços especializados para mulheres em situação de violência doméstica em Jacareí

Casa Abrigo: Em Jacareí, também conta com os serviços da Casa Abrigo, um espaço sigiloso e seguro destinado a acolher mulheres em situação de violência doméstica que correm risco iminente. Com endereço protegido para preservar a integridade das acolhidas, a Casa conta com uma equipe multidisciplinar preparada para oferecer suporte psicológico, social e jurídico, além de garantir abrigo e condições básicas para uma nova etapa de vida com mais autonomia e segurança. Todo o acolhimento é feito com sigilo, respeito, escuta qualificada e cuidado, reafirmando o compromisso da cidade com a proteção das mulheres e a construção de uma rede de apoio forte e sensível às suas necessidades. O local é seguro, protegido e pode receber também os filhos.
Encaminhamento pelo CREAS, de segunda a sexta, das 8h às 17h. | (12) 3961-7414 | (12) 3956-1423
Precisa de ajuda fora desse horário? Ligue 153 para orientação imediata.

Botão do Pânico: um dispositivo de segurança (aplicativo) destinado a mulheres que possuem medidas protetivas de urgência. Com ele, é possível acionar imediatamente a Guarda Civil Municipal em casos de ameaça ou descumprimento da medida, garantindo uma resposta rápida e eficaz. O dispositivo é uma ferramenta disponível pela Secretaria de Segurança e Defesa do Cidadão, através da Patrulha Maria da Penha, da Guarda Civil Municipal. O uso do Botão do Pânico reforça o compromisso da rede de enfrentamento à violência em garantir que cada mulher se sinta amparada e protegida em tempo real, com prioridade máxima para sua segurança e integridade.

Patrulha Maria da Penha: serviço especializado da Guarda Civil Municipal no atendimento às mulheres em situação de violência doméstica. Compõe o Programa Família Segura, e, além de atender casos de violência iminente contra as mulheres, pode ser acionada para realização de rondas para as mulheres que possuam medida protetiva.
