Subsecretaria de Igualdade e de Direitos Humanos de Jacareí destaca políticas públicas no Dia Nacional do Orgulho Gay

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Nesta sexta-feira (25), em comemoração ao Dia Nacional do Orgulho Gay, a Subsecretaria de Igualdade e de Direitos Humanos de Jacareí, instituída no dia 3 de janeiro de 2022, destaca a promoção, a articulação e o planejamento de políticas públicas de combate à discriminação, em virtude de orientação sexual e identidade de gênero.

A subsecretária Girlaine Dias destaca que o Brasil, há alguns anos, mobiliza milhares de pessoas em todo o país em prol da luta contra a homofobia. O movimento apoia os gays, lésbicas e bissexuais, a terem orgulho das suas orientações sexuais.

“A mobilização é importante para conscientizar a população mundial sobre a importância da inclusão, da igualdade e do combate à LGBTfobia, para a construção de uma sociedade livre de preconceitos e igualitária, independentemente do gênero sexual. É um momento para lembrarmos que somos todos iguais, que também devemos ter direitos iguais, acesso e respeito na mesma medida”, afirma a subsecretária.

 

Origem do Dia do Orgulho Gay

O Dia do Orgulho LGBT foi criado e é celebrado desde 28 de junho de 1969, em homenagem a um dos episódios mais marcantes na luta da comunidade gay pelos seus direitos: a Rebelião de Stonewall Inn. Esta data marcou a revolta da comunidade LBGT contra uma série de invasões da polícia de Nova York aos bares, frequentados por homossexuais que eram presos e sofriam represálias por parte das autoridades.

Segundo Girlaine, a partir deste acontecimento, foram organizados vários protestos em favor dos direitos dos homossexuais, por várias cidades norte-americanas. “A 1ª Parada do Orgulho Gay foi organizada no ano seguinte (1970), para lembrar e fortalecer o movimento de luta contra o preconceito. A Revolta de Stonewall Inn é tida como o ‘marco zero’ do movimento de igualdade civil dos homossexuais no século XX”, ressalta.

O que mudou?

A subsecretária ressalta algumas mudanças desde 1969, com dados da fonte Observatório G:

  • Criminalização da LGBTfobia;
  • Fim da criminalização da homossexualidade e das penas correlatas;
  • Reconhecimento social da identidade de gênero;
  • Fim do tratamento das identidades trans como patologias;
  • Fim dos tratamentos de “cura gay”;
  • Casamento civil igualitário;
  • Permissão para casais homo afetivos adotarem crianças;
  • Respeito à laicidade do Estado e fim da influência religiosa nos processos políticos;
  • Políticas públicas pelo fim da discriminação;
  • Maior representatividade da comunidade nos meios de comunicação.

Legenda: O Brasil, há alguns anos, mobiliza milhares de pessoas em todo o país em prol da luta contra a homofobia