
A ‘Toca do Jacaré’, no Campo do Balneário, em Jacareí, recebe a segunda e última etapa do Super Sevens, o Circuito Brasileiro Feminino de Rugby Sevens, neste fim de semana, sábado (8) e domingo (9), com 12 clubes em campo pela 1ª e 2ª divisões adultas, além do torneio Sub-19. Em ação estarão os oito clubes da 1ª divisão adulta, os quatro da 2ª divisão adulta e mais três pelo torneio Sub-19. A entrada é gratuita
O Super Sevens de 2025 está provando seu equilíbrio, com todas as jogadoras da seleção brasileira liberadas para as disputas. Com isso, a competição se tornou imprevisível, tanto na luta pelo título nacional, como pela busca pelo ‘Top 6 do Circuito’, que garante a permanência na 1ª divisão do Super Sevens em 2026.
“Nosso objetivo com o Super Sevens é o crescimento do clube. Estamos oferecendo um calendário de competições entre Rugby XV e Rugby Sevens que permite o desenvolvimento das equipes, alicerçado por investimento e incentivo à base. A nossa construção é de que os clubes sigam crescendo independentemente da presença de atletas da seleção. Desenvolvimento sustentável e de longo prazo é nossa mentalidade”, comentou Renato Occhionero, diretor de Torneios e Desenvolvimento da Brasil Rugby.
Na primeira etapa, em outubro, o Delta, do Piauí, das irmãs Thalia (melhor jogadora do Brasil em 2025) e Thalita Costa, se sagrou campeão ao vencer a Poli, de São Paulo, na grande final. El-Shaddai, do Rio de Janeiro, ficou em terceiro, ao passo que o Melina, do Mato Grosso, atual campeão nacional, ficou no quarto lugar. O Niterói foi o quinto, as paulistas do Pasteur e do São José ficaram em sexto e sétimo, enquanto o Cuiabá acabou em oitavo.
“Delta é um clube onde muitas jogadoras não treinam juntas com frequência, então nossa expectativa é seguir buscando conexão entre nós dentro de campo. Com isso, queremos fazer bons jogos e manter o clube entre os três melhores. Estou muito animada por poder, mais uma vez, ajudar o clube que me deu a oportunidade de mostrar meu Rugby. Jogar o Super Sevens é sempre especial — além de elevar o nível do Rugby brasileiro, também fortalece o clube”, falou a jogadora Thalia Costa.
Na segunda etapa, o Grupo A conta com Delta (PI), Melina (MT), Niterói (RJ) e Cuiabá (MT), enquanto o Grupo B terá Poli (SP), El-Shaddai (RJ), Pasteur (SP) e São José (SP). Poucos confrontos da primeira fase da etapa passada se repetirão.
Quem será promovido à elite nacional?
A 2ª divisão é curta, mas igualmente disputada, com atletas de seleção brasileira também sendo protagonistas na segundona. A primeira etapa teve as Leoas de Paraisópolis, de São Paulo, campeãs, garantindo vantagem para a etapa final. O Jacareí ficou com a segunda colocação e buscará dar a volta por cima, novamente contando com o apoio da torcida, enquanto Rio Rugby (rebaixado da 1ª divisão no ano passado) e Goianos correm por fora.
Apenas o time campeão da 2ª divisão será promovido à 1ª divisão de 2026. Com isso, caso o Jacareí vença a etapa e as Leoas fiquem em segundo lugar, os mesmos critérios de desempate decidirão o título e a promoção.
Sub-19 tiro curto
Cada uma das duas etapas do Super Sevens conta com uma categoria juvenil. Os times em campo serão SESI Jacareí, Pasteur (com atletas da capital e do SESI Guarulhos) e Leoas de Paraisópolis (da capital).
