Guido Brisson, filho de Julião Brisson e Julieta de Mancilha Passos, nasceu em Jacareí em 1935.
Ainda pequeno, conheceu Maria Doroteia – ambos iam para a escola no mesmo carro de boi. Dali, nasceu uma grande amizade, que se estendeu até a juventude, quando se transformou em namoro. Três meses depois, seguiram-se nove meses de noivado. O casamento, celebrado no dia 20 de outubro de 1957 pelo Padre Geraldo Magela Guimarães Alves, na Igreja Nossa Senhora do Bom Sucesso, foi marcado por grandes contratempos. Na época, a região passava por uma epidemia de gripe asiática e, na véspera do casamento, a noiva contraiu a doença. Como se não bastasse, no dia do casamento o Sr. Guido também amanheceu doente.
Nada disso, porém, foi empecilho para o casal: a noiva foi praticamente carregada até o altar em razão da febre de quase 40º. Somente a lua-de-mel que precisou ser postergada um pouco, até que eles se recuperassem.
Guido e Maria Doroteia tiveram 10 filhos. O primeiro nasceu prematuramente e já sem vida; o segundo, Carlos Alberto, era portador de necessidades especiais e faleceu aos 24 anos de idade. Donizete, Décio, Guido José, Regina, Luís Fernando, Tânia, Maria Auxiliadora e Maria Doroti, além de Edna e Ednéia, filhas de coração, foram muito bem criados, cercados de amor e carinho.
As dificuldades de uma família numerosa, a saúde frágil de Maria Doroteia, a morte prematura também de Guido José, o “Guidinho”, em acidente de moto aos 25 anos, e depois de Edna, seriam motivos de abatimento, mas o Senhor Guido nunca esmoreceu. Marido exemplar e pai forte, continuou sempre presente, apoiando, cuidando, confortando e amparando a todos. A morte da esposa, em 18 de dezembro de 2008, deixou um grande vazio, somente aliviado pela fé em Mãe Rainha e Santa Filomena – santas de devoção de Maria Doroteia – e pela presença e carinho dos filhos, netos e amigos.
Em 3 de agosto de 2011, às 12h15, falece o Sr. Guido Brisson, deixando um legado de superação, amor e fé. Suas atitudes, sorrisos e palavras, porém, continuam vivas e geram impacto até hoje no coração de quem o conhecia e o admirava.