“A Escada” é atração de sábado no EducaMais Jacareí

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“A Escada”, de Jorge Andrade, que será encenada no EducaMais Jacareí, com entrada gratuita, trata do eterno conflito do velho com o novo – Foto: Divulgação

A peça “A Escada”, de Jorge Andrade, será encenada no palco da Sala Ariano Suassuna do EducaMais Jacareí, neste sábado (28), às 20h. Os ingressos gratuitos serão distribuídos uma hora antes do espetáculo no local (Av. Engenheiro Davi Monteiro Lino, 3.595). Classificação etária 10 anos.

A Escada trata do eterno conflito do velho com o novo, o quão irreconciliáveis são esses dois mundos onde a tradição é um obstáculo quase intransponível para uma vida plena. O falido e decadente casal Antenor e Amélia, que vive de favor, em sistema de rodízio, nas casas dos quatro filhos. Mas, diante da iminente senilidade dos velhos, chega o momento em que terão que enfrentar um difícil dilema: internar ou não os pais num asilo.

A primeira montagem da peça foi em 1961 pelo TBC (Teatro Brasileiro de Comédia), sob a direção de Flávio Rangel. No elenco estavam, entre outros, Carmem Silva, Cleyde Yáconis, Nathália Timberg, Juca de Oliveira, Stênio Garcia. No Rio, a peça foi montada pelo Teatro Ipanema, com direção de Ivan de Albuquerque e no elenco estavam Rubens Correa e Vanda Lacerda. Em 1975, o diretor Antunes Filho fez uma primorosa adaptação da peça para a TV Cultura.


Ficha Técnica
– Texto: Jorge Andrade; direção: Orias Elias; co-direção: Walter Lins; Elenco: Babi Soares, Claudio Bovo, Diógenes Peixoto, Jacintho Camarotto, Maira Galvão, Orias Elias, Paloma Oliveira, Sabina Di Colluccy, Sylvia Malena, Vera Barretto, Walter Lins e Zulhie Vieira; Iluminação: Vagner Pereira; Música original: Gustavo Barcamor; Cenário: Orias Elias e Jones Cortez; Figurinos e maquilagem: Walter Lins; Produção: Cia de Teatro Encena.


O autor
– Além de premiado autor teatral, Jorge Andrade também adaptou contos para a TV Cultura e escreveu diversas telenovelas, com destaque para “Os Ossos do Barão”, em 1974 para a TV Globo, onde usou como base sua obra teatral. Para a emissora carioca escreveu também “O Grito” em 1975. Em 1979, “Gaivotas”, produzida pela TV Tupi levou o Prêmio APCA de melhor telenovela do ano.

Para a TV Bandeirantes escreveu as novelas “Ninho da Serpente” e “Sabor de

Mel”. Casado e pai de três filhos, Aluisio Jorge Andrade Franco nascido em Barretos em 21 de maio de 1922, morreu em 13 de março de 1984, aos 61 anos de idade, em São Paulo, vítima de uma embolia pulmonar.

Peças Montadas: “A Moratória” (1955); “O Telescópio” (1957); “Pedreira das Almas” (1958); “A Escada” (1961); “Os Ossos do Barão” (1963); “Vereda da Salvação” (1964); “Rasto Atrás” (1966); “Senhora da Boca do Lixo” (1968); “A Receita” (1968); “Milagre na Cela” (1981); “A Corrente” (1981). Há ainda as peças inéditas: “As Confrarias” (1968); O “Sumidouro” (1968); “As Colunas do Templo” (1952); “Os Crimes Permitidos” (1958); “Os Vínculos” (1960); “O Mundo Composto” (1972); “A Zebra” (1978); “A Loba” (1978). Escreveu ainda as novelas “Os Ossos do Barão” (TV Globo, 1973), “Grito” (TV Globo, 1975), “Gaivotas” (TV Tupi, 1979), “O Fiel e a Pedra” (TV Cultura, 1981), “Os Adolescentes” (TV Bandeirantes, 1981), “Ninho da Serpente” (TV Bandeirantes, 1982), “Sabor de Mel” (TV Bandeirantes, 1983).

(Secretaria de Comunicação Social/PMJ)