Instituído na América Latina, o Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher é marcado em 25 de novembro. A luta não se restringe aos limites geográficos, ela deve ser encarada todos os dias, cuidando e garantindo os direitos das mulheres que estão no nosso redor.
Esta data foi estabelecida no Primeiro Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe realizado em Bogotá, Colômbia, em 1981, em homenagem às irmãs Mirabal. “Las Mariposas”, como eram conhecidas as irmãs Mirabal: Patria, Minerva e Maria Teresa, foram assassinadas em 25 de novembro de 1960 na República Dominicana, pelo ditador Trujillo.
Em Jacareí, a causa foi reforçada nesta sexta-feira (22). A Secretaria de Assistência Social organizou nos dois períodos, manhã e tarde, um dia de reflexão sobre violência no auditório da Secretaria de Educação.
A Dra. Kátia Boulos, diretora estadual da Associação das Advogadas, Estagiárias e Acadêmicas de Direito do Estado de São Paulo (ASAS), abriu o evento ministrando sobre “Por uma Cultura de Paz”. Kátia também foi presidente estadual da Comissão da Mulher Advogada, nas gestões 2013 e 2015 e, 2016 a 2018. Depois, a palestrante Arlete Aquino Dal Pino, conhecida na internet como Mãe Girafa, abordou o tema da Comunicação Não Violenta.
Giliani Rossi, secretária interina de Assistência Social, afirmou que o objetivo do dia é capacitar os profissionais que atendem essas mulheres, além de falar do desafio da denúncia em caso de violência. “Essa mulher está entre nós e é muito importante mostrar que todas elas são capazes de superar”, compartilha.
Estiveram presentes cerca de 160 pessoas ao longo do evento. Entre eles, o vice-prefeito Edgar Sasaki e representantes do legislativo.
Empreendedorismo feminino é o caminho
Durante o Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher, algumas munícipes compartilharam a experiência de participar do programa Empreendedoras da Moda. Andrea Almeida, formada na primeira turma do projeto, relatou sobre a superação de casos de assédio durante a vida e afirmou o quanto hoje, ser proprietária do seu próprio negócio, faz dela uma mulher realizada. “Existe vida após a violência. Hoje tenho uma família que se ama e respeita e empreender me fez ser dona da minha história, além de ser mulher, mãe, esposa e avó”, conclui.