Circuito Sesc movimenta Pátio dos Trilhos na sexta-feira

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Diversão para todas as idades no domingo é o que promete o Circuito de Artes do Sesc chega a Jacareí nesta sexta-feira (15) com um pacote de atrações gratuitas: música, dança, artes visuais, literatura e performances circenses movimentam o Pátio dos Trilhos, das 16 às 22h.

Na música, a diversão fica por conta do espetáculo Lira Raízes de Arcoverde, que traz o cantor e compositor Lira (ex-vocalista do grupo Cordel do Fogo Encantado) e o grupo Coco Raízes de Arcoverde. No espetáculo de música e poesia, que nasceu em Arcoverde, no sertão de Pernambuco, por meio da poesia, Lira dialoga com as vozes, a percussão e o sapateado de dançarinos de coco de diferentes gerações, tanto de homens, quanto de mulheres. As batidas são marcadas pelo triângulo, pandeiro, surdo e ganzá.

 

Haverá diversão para pessoas de todas as idades domingo no Pátio dos Trilhos (Foto: Divulgação/PMJ)

Na dança, a atração é o espetáculo “Raízes em Ruínas”, com os dançarinos Caio Zanuto e Fernanda Toscano.
Já o espetáculo circense “Risos!” apresenta uma série de performances com claves, diabolô e bambolê, além de números de equilíbrio sobre arame e parada de mão.


Teatro
– O Cuscuz Fedegoso, com o grupo de teatro Buraco d’Oráculo (SP) conta divertida história da quituteira “Dona Maria”. Entre os quitutes vendidos por ela, está o cuscuz feito com fedegoso, um matinho cheiroso, que não faz lá muito sucesso. Um belo dia, ela oferece a iguaria a um pedinte que, para não pagar, finge passar mal. Então, Maria pede ajuda, à Mãezinha do Quixadá, raizeira que vende ervas medicinais. Mas ela vai se aproveitar da confusão para arrebanhar mais clientes. O elenco se utiliza do realismo grotesco e de referências encontradas em manifestações populares para oferecer ao público um espetáculo cheio de humor. Direção: Elizete Gomes. Elenco Edson Paulo, Nataly de Oliveira, Lu Coelho e Mizael Alves.

Cinema e oficina – Para quem curte cinema a atração é Cine Magia – Gabinete de Curiosidades e Habilidades, que consiste na exibição de curtas-metragens, dirigidos pelo cineasta francês Georges Meliére entre 1896 e 1913.
Outra atração é a oficina Zootrópio – Brinquedo Ótico, com o Núcleo de Cinema e Animação, que explora os princípios básicos da animação cinematográfica, a partir da gravação de imagens quadro a quadro e da construção de brinquedos de ilusão de ótica.

Segundo um dos criadores do núcleo, Mauricio Roque, na oficina, o participante faz uma viagem no tempo, enquanto é estimulado a desenhar um pequeno ciclo de figuras relacionadas aos primórdios do cinema.

“A geração digital não pegou a era da película, não tem noção dessa raiz do cinema. A oficina tem o objetivo de despertar a criatividade num ambiente desprovido dessa facilidade do mundo digital, onde as coisas são muitas vezes feitas na base do ‘Ctrl C e Ctrl v’ (copia e cola)”.

(Rosana Antunes/PMJ)