Meio Ambiente levado a sério: Prefeitura de Jacareí assina termo de cooperação com Corredor Ecológico do Vale do Paraíba

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Objetivo é promover planejamento estratégico da paisagem e restauração florestal do município

A Prefeitura de Jacareí, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, assinou na última segunda-feira (3) o Termo de Cooperação com a Associação Corredor Ecológico do Vale do Paraíba, com o objetivo de promover o planejamento estratégico da paisagem e restauração florestal do município.

Três áreas importantes serão beneficiadas: a primeira delas vai desde a nascente do Turi, no Colônia, e toda sua extensão ao longo do Jardim Paraíso, ao lado dos piscinões, no Parque dos Príncipes e Jardim do Marquês. A segunda área, em torno do Córrego Seco, no Santa Marina e bairros Cecap e Parque Califórnia, passando pelo Jardim Primavera, chegando na Avenida Davi Lino. E a terceira área, em toda a extensão do Tanquinho, do Pedramar ao Rio Paraíba.

A secretária de Meio Ambiente de Jacareí, Rossana Vasques, enfatizou: “Desde 2017, procuramos implantar políticas públicas ambientais que visem promover e preservar o nosso meio ambiente. Iniciamos criando a legislação que implementa o PMMA (Programa Municipal de Meio Ambiente), e o Promea (Programa Municipal de Educação Ambiental)”.

“Hoje, ao firmar esta parceria com o Corredor Ecológico, buscamos de forma integrada com todas as demais áreas de gestão do município, contribuir para o crescimento de uma cidade sustentável, que seja economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente correta”, completa Rossana.

O secretário de Governo, Celso Florêncio, explica que, com este termo assinado, “todas as obras públicas do município, entre elas as do CAF, SAAE e Infraestrutura, que possuam ‘Passivos Ambientais’ (que geram compensação de plantios de árvores), serão vinculadas ao Corredor Ecológico”.

Já a articuladora institucional do Corredor Ecológico, Tatiana Motta, ressalta que a missão da entidade é “conectar florestas e pessoas”. Ela destaca que Jacareí deu um grande passo na área de gestão ambiental, “pois não se pode fazer uma floresta sem o envolvimento e a participação da comunidade. Somente assim iremos garantir sua perpetuidade”.

Diagnóstico e Plano de Trabalho – Com o Corredor Ecológico, poderá ser feito um diagnóstico dos fragmentos de vegetação nativa remanescentes, e a indicação das áreas prioritárias para conservação e restauração. Poderá ser feita, ainda, a mobilização de produtores rurais, além de ações preventivas aos desmatamentos de remanescentes florestais nas APPs (Áreas de Preservação Ambiental) de Reserva Legal e das áreas existentes nas microbacias de abastecimento hídrico do município.

Serão articuladas as ações de conservação e restauração da Mata Atlântica com o Plano Diretor da cidade, de forma sustentável, e seguindo os instrumentos regulatórios do ordenamento territorial, do parcelamento e do uso e ocupação do solo urbano.

O Plano de Trabalho tem previsão de quatro anos e consiste em realizar o Planejamento Estratégico da Paisagem, o Planejamento das Propriedades Públicas e Privadas com potencial para restauração florestal, a mobilização social para engajar a população urbana e rural no projeto, o plantio e manutenção de árvores nativas da Mata Atlântica e o monitoramento de qualidade das operações executadas.

Corredor Ecológico – O Corredor Ecológico utiliza uma metodologia de conexão chamada LDC – Linhas de Conectividades, empregando ferramentas de análise geoespacial, para a implementação de florestas de modo a formar corredores ecológicos.

Legenda – Corredor Ecológico vai fazer o planejamento da restauração florestal do município